sexta-feira, setembro 29, 2006

Uma noite de quase sono devido ao excesso de café

Hum!
É tão bom!
Do armário
Sai o sorriso
Da satisfação

**********************

Evolução crescente
Mais
Mais
Mais música

**********************

Alguém, por favor, poderia tirar esse nome de minha cabeça!

terça-feira, setembro 26, 2006

Confuso?

A dor que desaparece e volta.
Que se mistura com alegria.
Parece ter sumido,
Mas está apenas escondida.
A alegria se sobressai.
Desaparece.
Fica.

Vai.
Dor.
Alegria.
Dor.

segunda-feira, setembro 11, 2006

Grito d@s Excluíd@s

Quinta-feira, feriado, 7 de setembro de 2006, dia da independência, às sete da manhã, o despertador toca. Levanto, tomo banho, escovo os dentes, tomo café-da-manhã, ouço minha mãe falando para eu tomar cuidado porque o PCC disse que vai matar gente e para sair de perto de confusões e vou para o ponto de ônibus.
40 minutos depois, chego à Praça da Sé e já ouço gritos e apitos, vejo pessoas com caras pintadas de palhaço entrando e saindo da catedral e penso: - O que me espera hoje?
Encontro meu amigo e vamos para a multidão. Ele tira fotos e eu observo até que nos separamos. Ele vai para o caminhão e eu vou com o pessoal do Partido Humanista.
MST, Educafro, PH, PSOL, PSTU, CUT, MSTC, Conlutas, inúmeras bandeiras levantadas durante uma passeata um tanto quanto longa, da Praça da Sé ao Museu do Ipiranga.
Batuquei, gritei, balancei bandeira, conversei e cheguei exausta aos gramados do museu. Lá peguei assinaturas para a legalização do PH e conversei mais ainda com o pessoal.
Chegando ao museu, vi a carreata do PSDB. Enquanto caminhávamos pelas ruas de São Paulo, ele dirigiam seus carros, buzinavam e soltavam fogos tentando sufocar a voz daqueles que gritavam nos carros de som. O bom foi acompanhar o coro que gritava: - Ladrão, ladrão...
Depois fomos almoçar num lugar próximo ao metrô Ana Rosa e assistir à palestra de Luis Ammann do PH da Argentina. Foi muito divertido. Senti-me parte de um grupo que realmente deseja mudar algo em si mesmo e na sociedade em que se insere.
Mas, por outro lado, notei que a passeata tornou-se um costume e que não traz resultados muito visíveis. Umas das principais propostas, a união, não acontece e assim fica cada vez mais difícil causar mudanças efetivas na sociedade.
De qualquer forma, a luta continua, farei o que estiver ao meu alcance no momento que der e seguirei meus princípios até quando esles me preencherem completamente.
Por Paula (feliz por ter usado 7 de setembro da melhor forma possível)

segunda-feira, setembro 04, 2006

Morte e vida Stanley

Na madrugada de vento seco,
No clarão da grande lua, prateada,
No recôncavo do sol,
Na montanha mais longe do mar,
Numa Serra Talhada,
Espinho, fechado, coivara, caiêra, vereda
Distância da rua,
Mato, cerca, pedra, fogo, faca, lenha
Seca, bote bala, bote bala, bote senha
Tabuleiro, um tabuleiro em pó, na pedra dos gaviões,
Uma mulher deitada o nome é Maria,
A dor conduzindo, o filho terceiro nas garras do mundo sem pia,
Vai nascer outro homem ouviram,
Vai nascer outro homem,
Outro homem,
O seu nome é Stanley

Mais um filho da pedra dos gaviões da montanha,
Do recôncavo do sol,
E eu aqui vou cantar sua morte sua vida
Seu ratrato sem cor
Seu recado sem voz

Morte e vida Stanley(3x)
Morte e vida...

Outro homem,
O seu nome é Stanley
Mais um filho da pedra dos gaviões,
Mais um homem para trabalhar,
Na cidade sem sol,
E aqui vou cantar sua morte sua vida
Seu ratato sem cor,
Seu recado sem voz

Morte e vida Stanley(3x)
Morte e vida...

Cordel do Fogo Encantado