sexta-feira, março 30, 2007

SILVERCHAIR - YOUNG MODERN


Sim, eles estão de volta e eu estou quase morrendo de ansiedade para ouvir o novo cd dos caras.

Para quem não aguenta esperar e quer saber novidades dos caras, veja esse video no YouTube, santo milagreiro moderno...

http://www.youtube.com/watch?v=9IkCM9Gq8b4

E para se manter antenado, acesse o site oficial dos caras:

www.chairpage.com

Abraços e beijos alegres e empolgados

* Paula *

sábado, março 17, 2007

Mira ela

Mirela queria mudar.
Cortou o cabelo, pintou-o de vermelho, passou lápis nos olhos, comprou uma bolsa grande e dourada, só usa sapato vermelho, muitas pulseiras e brincos grandes.
Não adiantou nada.
Então resolveu trocar de namorado, pintar seu apartamento, mudar de sofá e cortinas, tornou-se vegetariana, passou a tirar os sapatos para entrar em casa e a fazer xixi de porta aberta.
Não agüentou muito tempo e voltou a ser a Mirela de antes.
Agora está sem namorado, sem apartamento, sem cabelo, sem maquiagem, sem vontade de mudar.
Mirela encontrou a janela e achou ser pouco para ela. Resolveu ir ao 23º andar, abrir os braços e saltar.
Pensou que tinha mudado. Tantas pessoas lá embaixo. Provavelmente uma delas a veria mudar de vida.
Ninguém notou. Só sentiram um vento frio passar e ouviram um estrondo no chão.
Mirela não quer mais mudar.
Já chamou atenção demais por hoje.
* Paula Cabral Gomes *

terça-feira, março 13, 2007

ZINE QUA NON no site SUBMARINE RECORDS

Confira as entrevistas com Maurício Takara e com Fred Finelli no Zine Qua Non e aproveite para ver as novidades da Submarine Records.

http://www.submarinerecords.net/

sábado, março 03, 2007

Um

Não sou flor nem espinho
Só preciso do carinho
De alguém que ama
De alguém que canta
Para encantar seu coração,
Seu pulmão, seu pulso
Ainda sinto em meus braços,
Em meus traços
Refletidos estão seus gestos,
Seus afetos que me comovem,
Que me descobrem,
Que me encobrem
De tantos sonhos,
Brilhos, gritos, dedos,
Mãos que acariciam e machucam de paixão,
De tesão pela novidade,
Pela liberdade de tê-lo perto de mim,
De tê-lo aqui tão perto e tão distante
Na estante, lembranças,
Tranças de um tempo que não volta mais
Que não se desfaz,
Refaz e faz a alegria,
A alegoria da vida,
Da subida de degrau em degrau
Que mal me cansa,
Que mal descansa em seu colo
E adoro e decoro os versos escritos para seu sorriso,
Meu gemido de prazer
Por viver o agora, o depois e o antes,
Por viver o sempre
E sempre querer mais
E não ver o fim
O fim de mim.


* Paula Cabral Gomes *