quarta-feira, junho 28, 2006

Dancing with myself

On the floor of Tokyo
Or down in London town to go, go
With the record selection
With the mirror reflection
I'm dancing with myself

When there's no-one else in sight
In the crowded lonely night
Well I wait so long
For my love vibration
And I'm dancing with myself

Oh dancing with myself
Oh dancing with myself
Well there's nothing to lose
And there's nothing to prove
I'll be dancing with myself

If I looked all over the world
And there's every type of girl
But your empty eyes
Seem to pass me by
Leave me dancing with myself

So let's sink another drink'
Cause it'll give me time to think
If I had the chance
I'd ask the world to dance
And I'll be dancing with myself

Oh dancing with myself
Oh dancing with myself
Well there's nothing to lose
And there's nothing to prove
I'll be dancing with myself

If I looked all over the world
And there's every type of girl
But your empty eyes
Seem to pass me by
Leave me dancing with myself

So let's sink another drink
'Cause it'll give me time to think
If I had the chance
I'd ask the world to dance
And I'll be dancing with myself

Oh dancing with myself
Oh dancing with myself
If I had the chance
I'd ask the world to dance
If I had the chance
I'd ask the world to dance
If I had the chance
I'd ask the world to dance

[Scat]
Dancing with myself
Dancing with myself
Dancing with myself
Dancing with myself

If I looked all over the world
And there's every type of girl
But your empty eyes
Seem to pass me by
Leave me dancing with myself

So let's sink another drink
'Cause it'll give me time to think
If I had the chance
I'd ask the world to dance
And I'll be dancing with myself

Oh dancing with myself
Oh dancing with myself
If I had the chance
I'd ask the world to dance
If I had the chance
I'd ask the world to dance
If I had the chance
I'd ask the world to dance

Billy Idol

quarta-feira, junho 21, 2006

Louco de Deus

Perto de você,
Dentro da tua história
Eu carrego as paisagens
E as miragens do além

Digo que quebro as telhas
Da nossa grande construção
Pra curtir na amplidão

E o sol rodando vermelho...
E o sol pregado no azul...
E o sol girando no céu...
E o sol rodando no ar!...

Eu sou um louco de Deus,
Eu sou um servo dos loucos de Deus!

No fundo dos olhos, na alma do corpo,
No Fogo! Fogo!
Na alma do corpo, no fundo dos olhos,
No Fogo! Fogo!
Fogo! Fogo!...

Cordel Do Fogo Encantado
Composição: Lira Paes / Clayton Barros

Se o tempo pudesse voltar

Se o tempo pudesse voltar,
A vida seria uma droga:
Os erros se consertariam,
As feridas não se abririam,
Lágrimas deixariam de rolar,
Tudo se tornaria previsível.
Ainda bem que posso sentir tudo.
E meu peito dói a noite
Quando penso no passado próximo.

segunda-feira, junho 12, 2006

Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro

Lá estava eu, mas um domingo, digamos, presa em casa por opção, ouvindo rádio, escrevendo cartas, pensando em alguém que sinceramente só me faz bem, mas que faz doer meu peito por não estar perto de mim, quando ouvi esta música do Wander Wildner.
Sim, eu sei. Eu disse que não gostava de bandas gaúchas, mas a música desse cara bateu com minha situação crítica e resolvi colocá-la aqui.

OBS: As músicas do Cachorro Grande também são legais. Eu assumo. Desculpaaaaaaa!!! Hehehe...

Você sempre surge em minha mente
Sempre você e ninguém mais
É de você que eu me lembro
Sempre você e ninguém mais, e ninguém mais, e ninguém mais

Eu sempre tento e não consigo
Então as vezes quando a noite chega
Eu fico só comigo mesmo
E só me resta a saudade como companhia, como companhia

Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro
Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro
Eu não consigo
Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro
Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro
Eu não consigo

Você sempre surge em minha mente
Sempre você e ninguém mais
É de você que eu me lembro
Sempre você e ninguém mais, e ninguém mais, e ninguém mais

Você diz que não me quer mais
E que agora eu sou seu grande amigo
Você me quer só a metade
Mas pra mim você está em toda a parte, em toda a parte

Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro
Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro
Eu não consigo
Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro
Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro
Eu não consigo

Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro
Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro
Eu não consigo
Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro
Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro
Eu não consigo

Eu vo fazer o ieieie
Eu vo fazer o ie,ie,ie
Eu sou o rei do ieieie

João Cabral de Melo Neto

Joaquim:

O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.

O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.

O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.

O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.

Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.

O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.
O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.

O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.

O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.

O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.

O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.


(As falas do personagem Joaquim foram extraídas da poesia "Os Três Mal-Amados", constante do livro "João Cabral de Melo Neto - Obras Completas", Editora Nova Aguilar S.A. - Rio de Janeiro, 1994, pág.59)


O amor é filme

O amor é filme
Eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama
Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica
Da felicidade, da dúvida, dor de barriga
É drama, aventura, mentira, comédia romântica

Um belo dia a agente acorda e hum...
Um filme passou por a gente e parece que já se anunciou o episódio dois
É quando a gente sente o amor se abuletar na gente tudo acabou bem,
Agora o que vem depois

O amor é filme
Eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama
Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica
Da felicidade, da dúvida, dor de barriga
É drama, aventura, mentira, comédia romântica

É quando as emoções viram luz, e sombras e sons, movimentos
E o mundo todo vira nós dois,
Dois corações bandidos
Enquanto uma canção de amor persegue o sentimento
O Zoom in dá ré e sobem os créditos

O amor é filme e Deus espectador!


Cordel Do Fogo Encantado
Composição: Lirinha (Olha só quem compôs!)

sexta-feira, junho 09, 2006

Manifestação na PUCSP


É na PUCSP que eu estudo e com muito orgulho!
É diante da situação ridícula na qual a Reitoria da PUC nos coloca que somos obrigados a tomar atitudes como esta: fazer uma fogueira em frente ao TUCA.
Infelizmente, não estava lá no momento por não saber da manifestação, mas sinto isso com muita tristeza e apoio a luta de meus colegas!
Comemorando não sei o quê, Maura e seus ilustres convidados bebiam champagne e comiam canapés na festa realizada na última terça-feira, dia 5 de junho.
Quem será que pagou tudo isso?
Para piorar a situação, chamaram a política e os bombeiros.
Não podemos mais esperar que as coisas mudem sozinhas.
A Reitoria está pouco se importando com a reforma universitário que estamos sofrendo e a cada dia que passa ignora mais as reivindicações de seus alunos, professores e funcionários.
Não consigo mais ficar vendo a PUC ser destruída por aqueles que pensam apenas em seu conforto e em seu salário.
Companheiros, vamos nos unir para conseguir bons resultados!

Ernesto Che Guevara

"CHE, VIVO COMO JAMÁS QUISIERON QUE ESTUVIERAS"